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Europa Central e Leste Europeu – A Viagem

Esse post é uma introdução para explicar a última viagem que eu e o Paulo fizemos: um tour por seis países da Europa Central e Leste Europeu. A viagem, que aconteceu entre 20/02/2015 e 09/03/2015, passou pelos seguintes países: Croácia, Bósnia, Sérvia, Hungria, República Tcheca e Áustria, dos quais irei falar nos próximos posts. Mas antes, vou explicar um pouquinho do roteiro, e de como imprevistos acabaram mudando alguns dos planos de viagem.

As passagens foram compradas pela Alitalia, diretamente no site. Como um dos fatores decisivos para escolhermos nossos destinos é o preço das passagens e o custo-benefício do destino, sempre usamos o buscadores como Decolar.com e e-Destinos para procurar, mas tem que ficar atento se a compra por esses sites é mesmo a melhor opção. Neste nosso caso, não era. Então, compramos pelo site da companhia mesmo.

Na época, pagamos R$ 3.877,52 pelas duas passagens ida e volta (São Paulo – Viena, com conexão em Roma), com o preço do euro a R$ 3,20 e pouco – esqueci de anotar os valores exatos; my bad. Considero esse valor aceitável – já pegamos promoções mais generosas para outros destinos, mas isso fica para outra hora. De qualquer forma, vale a dica que dei no primeiro post do blog: seguir as páginas dos buscadores e das companhias no Facebook, no Instagram, marcar os sites deles como favoritos – apps de viagem pra quê, né, gente? Enfim, fiquem de olho, e as promoções virão.

Passagens intercontinentais compradas, era hora de planejar a viagem: a oportunidade de ir a Viena tinha surgido, mas a gente não sabia para que outros lugares ir para aproveitar a viagem. Como somos adeptos a destinos um pouco menos convencionais, descartamos os mais tradicionais e nos jogamos de cabeça na Europa Central e no Leste Europeu: decidimos por Croácia, Bósnia, Sérvia, Hungria, República Tcheca e, é claro, a própria Áustria.

Em cada um deles, visitamos apenas a capital – exceto na Áustria; lá, também fomos a Salzburg. Ou seja, 7 cidades em 16 dias – já excluindo os 2 da viagem de avião. É pouco? É. Poderíamos ter conhecido mais cidades em menos países? Era uma opção. Mas eu não consegui tirar nenhuma das cidades do roteiro, então demos um jeito. E não é que ficou bom?

Como chegaríamos em Viena no dia 21/02 pela manhã, e queríamos deixar a capital da Áustria como destino final de visita, decidimos que iríamos para a  Croácia naquele dia mesmo: sairíamos de Viena à tarde de trem, e chegaríamos à noite em Zagreb (viagem de 6 horas). Lá, aproveitaríamos os dias 22 e 23/02. No dia 23 à noite, iríamos de ônibus até Sarajevo, chegando no início da manhã (percurso de 8 horas).

Mais dois dias (24 e 25) na capital bósnia e iríamos de avião na manhã do dia 26 para a Sérvia (1 hora de voo). Os dias 26 e 27 seriam para Belgrado, e na noite do segundo dia pegaríamos um travel taxi (táxi de viagem) para Budapeste (viagem de 5 horas). Na capital húngara, mais dois dias, e depois uma longa viagem de trem durante a noite para Praga (10 horas). Como Praga era a menina dos meus olhos nessa viagem, reservamos três dias para lá (2, 3 e 4). Por fim, voltaríamos de trem para a Áustria no dia 4 à noite, chegando dia 5 pela manhã (10 horas de viagem), e aproveitando 3 dias lá e 1 em Salzburg.

europa central turismo
Nosso simpático percurso ;)

Corrido? Sim, mas fizemos os roteiros para caber no tempo – e também no orçamento. Ao todo, cada um de nós gastou um pouco mais de R$ 6 mil (incluindo todas as passagens, hospedagens, alimentação e passeio).

Depois dos roteiros prontos (e adaptados conforme as disponibilidades de horários e passagens que encontramos), tínhamos que decidir se compraríamos tudo online ou se deixaríamos para comprar lá. Apesar de achar que, deixando pra comprar no local, a viagem fica muito mais livre e você pode adaptar o roteiro conforme for sentindo o local, sempre fico com medo de não conseguir na hora – fora o fato de que esse tipo de coisa pode levar tempo, comprometendo as horas de passeio. Escolhemos comprar as passagens online, então. Ou pelo menos aquilo que a gente conseguiu.

A verdade é que muitos sites de trem e ônibus nos países da Europa Central não estão preparados para venda online. Alguns realmente nem possuem e-commerce (embora não sejam maioria), e grande parte não tem opção em inglês para compra, o que, vocês podem imaginar, dificulta bastante o processo. De todos os que usamos, só recomendaria o da ÖBB (administradora nacional de trens da Áustria). Já com a CD Travel (operadora tcheca de trens), a falta de uma versão em inglês quase nos meteu numa furada: achamos que estávamos comprando as passagens, quando na verdade estávamos só pagando a reserva. Resultado: na hora de apresentarmos os tickets, fomos informados de que não tínhamos comprado. Sorte que pudemos adquirir na hora!

O único trecho em que não conseguimos encontrar alternativa online foi Belgrado – Budapeste. Por isso, fechamos com o travel taxi. Achei uma experiência boa – dependendo da empresa, os horários são flexíveis, e os preços, amigáveis. Não lembro o nome da empresa que utilizamos, mas os próprios hostels e hotéis tem o contato de várias delas – para ter uma ideia, foi o pessoal do hostel que ficamos em Sarajevo que nos ajudou a contatar a empresa que fez o translado entre Belgrado e Budapeste. Mais internacional, impossível.

Passagens compradas, era hora de decidir os hostels que ficaríamos. Sim, geralmente ficamos em hostel. Eu pessoalmente acho uma experiência muito mais divertida, barata e sociável do que hotel: há pessoas de todos os lugares do mundo querendo conversar e conhecer outras pessoas, em vez de funcionários que apenas dão informações de maneira monossilábica. De qualquer forma, a dica é a mesma de sempre: busque o melhor custo-benefício. Em alguns lugares, às vezes é mais barato ficar em hotel (foi o nosso caso em Praga). Cabe a você decidir o que acha melhor.

Para hostels, meu buscador preferido é o Hostel Bookers, mas há outros igualmente bons por aí. O Hostel Bookers não cobra taxa extra pela transação, mas 20% do valor da reserva deve ser pago na hora. E só aceita cartão de crédito. Reservamos todas as nossas hospedagens por ele, com exceção de Praga, onde ficamos no Ibis mesmo (os hostels eram mais caros).

Tudo pronto? Sim! O jeito foi segurar a ansiedade até o Dia D (terminamos todos os preparativos a pouco menos de um mês da viagem). Finalmente, no dia 20/02/2015, embarcamos às 9h45 da manhã de Floripa para São Paulo, onde, depois de um chá de aeroporto de 6 horas, embarcamos para nossa esperada viagem. Depois de mais boas horas dentro do avião, chegamos a Roma, Mais duas horas de aeroporto e, finalmente, Viena. Muitas surpresas e imprevistos nos aguardavam. Mas isso é conversa para um próximo post. 😉

Até mais!







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